O Metrô de São Paulo anunciou neste final de semana o fim do “Metrô + Música”, projeto da companhia que tocava melodias ambientes nos vagões das linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha.
Questionada sobre o fim do projeto o Metrô afirmou em nota, sem entrar em detalhes, que “era um projeto experimental que não se mostrou viável e será descontinuado”. O empreendimento custou R$ 35 mil por mês e gastava R$ 10,6 mil com direitos autorais.
Implantada em julho de 2018, a ação do Metrô de SP foi responsável 72,8% das reclamações feitas por passageiros logo no mês de estreia, segundo dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.
Ao todo, o Metrô registrou 1.674 reclamações –um saldo de 80 por dia– das 2.299 recebidas. Em julho de 2017, quando não havia a música ambiente, a companhia recebeu 469 reclamações no total. Em segundo lugar ficou as críticas à companhia, com 139 queixas –12 vezes menos.
Na época, a companhia disse que a música tinha como objetivo “humanizar o ambiente” e que, segundo pesquisa, 79% dos usuários queriam que fosse mantida nas estações e 69%, nos trens.
A playlist contava com 200 músicas tipo elevador e passeavam por ritmos como bossa nova, jazz, MPB e samba.
MÚSICA NO METRÔ DE SÃO PAULO
55 estações receberam o projeto, que estava sendo implantado progressivamente desde julho de 2018
142 trens das linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha teriam música até o fim da implantação do programa
R$ 35 mil foi o custo mensal do projeto
R$ 10,6 mil foram os gastos por mês com pagamento de direitos autorais
200 músicas estavam na playlist, com ritmos como bossa nova, samba e jazz
3,5 milhões de pessoas passam pelo metrô de São Paulo todos os dias
Fonte: Metrô de São Paulo
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.